Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Há 2 frases, publicadas nos jornais de hoje, que resumem o que esteve em causa na rejeição parlamentar do PEC IV e nos dois meses próximos:
1. - O líder do PSD, Pedro Passos Coelho disse hoje que, mesmo num governo de gestão, Portugal pode pedir ajuda externa, ideia que defendeu junto do Presidente da República.
Esta declaração vem na linha das intenções de Pedro Passos Coelho, caso ganhe as próximas eleições: quer que seja o FMI a exigir as medidas drásticas (sobretudo no cortes de despesa pública nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Social e de despedimentos na Função Pública) que o PSD preconiza. José Sócrates quer ir por outro caminho, recusando essa intervenção externa como argumento principal da campanha eleitoral. Por isso, declarou:
2. - O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu hoje, sexta-feira, em Bruxelas que Portugal não irá pedir qualquer ajuda financeira para as contas públicas.
Contudo, há uma outra frase que vem exigir a Passos Coelho que diga o que quer, independentemente das exigências do FMI.
3. -Angela Merkel afirmou que depois da rejeição pelo Parlamento do PEC, tanto o Governo como a oposição "devem tornar claro publicamente, e isto é muito importante, que medidas propõe que sejam implementar para que os objectivos sejam atingidos de forma diferente".
Isto promete!