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Há dias, manhã cedo, encontrei o meu amigo João Soares a descer a Rua Nova da Piedade, quase na esquina com a Rua de São Bento, a caminho do Parlamento, com um grande embrulho de livros. Andava a distribuir livros pelos amigos (da sua antiga Editora e que nunca foram guilhotinados, como agora se usa). Calhou-me As Ilhas Desconhecidas, de Raul Brandão. Tenho uma vaga ideia de o ter lido há 40 anos. Voltei a lê-lo este fim-de-semana. É uma das grandes obras de literatura de viagens. Gosto de livros e de bons amigos que gostam de livros.
(Ofereceu-me também, ao almoço desse dia, Que Fazer? de Vladimir Ilitch Ulianov, Estampa, 1973), mas este fica para reler quando nevar).