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A eleição de Pedro Passos Coelho, como presidente do PSD, vai produzir um efeito secundário na vida política portuguesa muito significativo: o comportamento do Presidente da República. Cavaco Silva, até Maio de 2008, durante o primeiro governo de José Sócrates, como estratégia política, apostou na «cooperação institucional» com o governo. Esta postura alterou-se radicalmente após a eleição de Manuela Ferreira Leite para presidência do PSD. A partir desse momento, o objectivo político para o inquilino do Palácio de Belém passou a ser a vitória do PSD nas legislativas de 2009. De imediato, Cavaco Silva desfez a «cooperação institucional» à volta da aprovação do Estatuto dos Açores, que atingiu um ponto alto com a convocação de uma conferência de imprensa, interrompendo as férias, a 31 de Julho.
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