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Quando Berlusconi apresentou candidatas a miss qualquer coisa ou ex-misses nas listas do seu partido, quer nas eleições europeias, quer, agora, nas regionais italianas de 28 e 29 de Março (uma concorrente a miss Itália integra as listas, bem como uma striper que é agora dentista), meio mundo, sobretudo à esquerda, veio dizer que «é difícil levar Berlusconi a sério» ou fala em «falta de respeito». Jéssica Jordan, que foi miss Bolívia, em 2006, e candidata a miss Universo, em 2007, é agora a candidata do partido de Evo Morales a governadora da região Beni. E promete, caso seja eleita, levar os presos a trabalhar nas minas sem direito a salário, o que mereceu um elogio de Morales. Ainda não ouvi nenhuma voz a desprestigiar a escolha do presidente da Bolívia, pelo facto da sua candidata ser miss, de onde se deve concluir que miss que apoia a «esquerda» é inteligente, culta, preparada para o exercício da nobre função política; miss que apoia a «direita» é burra, analfabeta, mulher «da vida». É este o raciocínio, não é?