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Ontem, no Parlamento, toda a oposição, do CDS ao PCP, se juntou contra a entrada em vigor do Código Contributivo. Esta legislatura já tem o caminho traçado. E percebe-se porquê: à excepção do CDS, nenhum partido da oposição se conformou com os resultados eleitorais. O PSD acreditou que podia ganhar as eleições, mas não ganhou; o BE queria alcançar um resultado que lhe desse maioria absoluta juntamente com o PS para ser o maestro do Parlamento, mas não conseguiu. O PCP estava convicto que as suas lutas de rua, sobretudo a dos professores e da função pública, lhe daria um lugar no pódio, mas foi o partido menos votado. Um mês após a tomada de posse do Governo, há no ar um cheiro a pólvora. Todos querem a desforra. Agora, vem aí o Orçamento de Estado. Pelo andar da carruagem, pode muito bem acontecer que o PSD dispute as «directas» internas para a escolha do seu novo líder durante a próxima campanha eleitoral para as legislativas.