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Há más notícias para os optimistas da recuperação económica. Um novo abalo sísmico vai atingir a Banca e os mercados financeiros internacionais a curto prazo. O vento sopra agora do Dubai: a maior empresa imobiliária – uma empresa pública – não tem dinheiro para pagar os encargos financeiros imediatos (2,3 mil milhões de euros) e pediu uma moratória até Maio do próximo ano. Trata-se apenas de um compasso de espera (com capitalização de juros), já que o «conceito» imobiliário-turístico do Dubai foi chão que deu uvas, uma loucura desmedida para ser mais rigoroso. A divida total do Dubai está nos 53 mil milhões de euros e, mais cedo ou mais tarde, vai levar alguns Bancos à falência ou a pedirem «amparo de mãe» aos respectivos Estados. E lá se vai o controlo do deficit para o maneta outra vez ou o aumento de impostos sobre quem só conhece o Dubai através de fotografia . A crise vai ser longa e, como diz a sabedoria popular, no poupar é que está o ganho.