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O PCP comporta-se, em regra, com «proprietário» dos votos dos eleitores. Por isso, entende que o cargo de um eleito nas listas do PCP é «propriedade» do partido. E quando lhe dá na telha, a meio do mandato, substitui o eleito, mesmo contra a sua vontade. Os eleitores, assim que têm oportunidade, fazem um manguito ao PCP. Aconteceu, por exemplo, na Marinha Grande: em 2005, o PCP, elegeu como presidente da Câmara João Barros Duarte, substituindo-o a meio do mandato por Alberto Cascalho, o qual encabeçou a lista do PCP, em 2009. Resultado: o PCP perdeu a Câmara da Marinha Grande. Outro exemplo: o de Manuel Coelho, em Sines. Manuel Coelho foi eleito pelo PCP, em Sines, em três eleições autárquicas consecutivas. Saiu do PCP e candidatou-se num movimento independente. Ontem, ganhou a Câmara de Sines com maioria absoluta. O PCP foi o terceiro partido no concelho, perdendo mais de 40% dos votos em relação a 2005. O PCP não vai aprender a lição: os partidos não donos dos votos (nem da opinião) dos portugueses.