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||| Na Marmeleira não se pensa, conspira-se!

por Tomás Vasques, em 26.02.09

Helena Matos, hoje, no Público (O país faz de conta, transcrito por Eduardo Pitta), a partir do exemplo das taxas moderadoras, demonstra com simplicidade a total ausência de rumo do PSD e o CDS. Arrastam-se penosamente atrás da miragem dos descontentamentos mais primários. Os resultados deste caminho estão à vista.

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publicado às 14:30

|||Alternativas políticas.

por Tomás Vasques, em 18.01.09

 

 A oposição é «o que está contra» e, por isso, tem por dever opor-se. Uma oposição que não se opõe demite-se de ser oposição. Logo, se se demite de ser oposição deixa de «estar contra» para estar a favor. E se está a favor já não é oposição. É neste silogismo que Manuela Ferreira Leite se deixou enlear. Se o Governo defende a avaliação dos professores, Manuela Ferreira Leite defende a suspensão dessa avaliação; se o Governo defende o TGV, a presidente do PSD diz que com que ela não esperem ver passar comboios; se o governo defende o investimento público para reanimar a economia, Manuela Ferreira Leite defende que não devia ser o Estado a estimular o investimento e o consumo, mas sim as famílias e as empresas, através da redução de imposto. Se o governo diz que o melhor é tomar dolviran, Manuela Ferreira Leite diz de imediato que nem pensar, o panadol é que bom. Mas o problema da presidente do PSD é que, quando não se tinha que opor, defendeu a avaliação dos professores; o TGV, o aumento de impostos para sustentar o investimento público e por aí fora. O mal de tudo isto é que o PSD não tem uma solução, uma alternativa. Apenas é «contra». E, depois, queixam-se que a comunicação social «fabrica» a convicção de que não há alternativa…

 

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publicado às 23:56

||| Estatuto dos Açores.

por Tomás Vasques, em 16.12.08

||| Mais vale um populista na mão…

por Tomás Vasques, em 20.10.08

Vai para aí uma ladainha, sobretudo dentro do PSD, por causa da escolha de Santana Lopes para candidato à Câmara de Lisboa que até parece que o homem não é do PSD. Apenas, porque Manuela Ferreira Leite resolveu a tempo um problema, antes que o «problema» lhe caísse em cima: se convidasse as pessoas sugeridas por Pacheco Pereira ia de recusa em recusa, conforme declarações dos próprios (e como aconteceu a Marques Mendes), até que, enfraquecida, enquanto líder e enquanto oposição, agarrava o primeiro Negrão que passasse num corredor do Palácio de São Caetano à Lapa.

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publicado às 13:54

||| A frase.

por Tomás Vasques, em 17.10.08

«Pacheco Pereira faz essas declarações na sua qualidade de comentador para a qual é pago. Já nos habituou que, para continuar a ter valor de mercado, tem de dizer mal das pessoas»

 

Carlos Carreiras, presidente da distrital de Lisboa do PSD.

 

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publicado às 17:06

||| Debates. Crise financeira.

por Tomás Vasques, em 08.10.08

Não vi (nem ouvi) nada sobre o debate de hoje, na Assembleia da República, sobre a «crise financeira». Mas o João Villalobos deu-me a notícia.

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publicado às 23:21

||| Um desastre nunca vem só.

por Tomás Vasques, em 30.09.08

Há quem, ainda, perante as evidências, tenha defendido recentemente que a invasão do Iraque foi uma decisão acertada da Administração norte-americana, especialmente de Bush. Há quem, ainda, perante as evidências, não tenha percebido que Bush (e a sua equipa), nos oito anos do seu mandato, colocou os EUA de cócoras. Mas, para nós, portugueses, o mais grave é que, essas pessoas, mesmo defendendo, ainda, a invasão do Iraque ou não percebendo como os EUA chegaram a este ponto com Bush, assumem-se como estrategas do PSD.

 

 

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publicado às 23:04

 

 

 

O PCP, todos sabemos, regressou aos «clássicos», o que corresponde a dizer que, depois de dois momentos «defensivos» – o que se seguiu ao 25 de Novembro de 1975 e, depois, à Perestroika e à queda do muro de Berlim – voltou à ditadura do proletariado. A sua posição contra o Código do Trabalho, em discussão na Assembleia da República, é coerente: eles não querem aperfeiçoar o capitalismo; querem a sua destruição e, sobre as suas cinzas, erguer uma «sociedade nova», onde um código do trabalho não faz sentido porque quem trabalha é a classe dominante e só os «reaccionários» e os «agentes do imperialismo» falam sobre os direitos dos trabalhadores. O Bloco de Esquerda não sabe bem o que quer: se aperfeiçoar o capitalismo, se o destruir; se deve participar em «governos burgueses» ou não. A pequena burguesia urbana é assim: hesitante. É, ideologicamente falando, um caldo entre «guevarismo» «chavismo», «trotskismo» e outras coisas no género. Não sabe para onde quer ir. Entretanto, o «instinto de sobrevivência» diz-lhe que o melhor é estar contra tudo o que facilite a sobrevivência do capitalismo. Também é, no fundo, uma posição coerente. O PSD (o CDS não conta para nada) não vota a favor, nem contra a proposta do PS de revisão do Código do Trabalho. É uma posição incoerente, semelhante à posição do PS sobre esta matéria há 5 anos. Contudo, a posição do PSD ajuda o PS: a presente proposta de Código do Trabalho não está feito à medida da «direita»; e tanto assim é que o PSD (e o CDS, também) não a vota favoravelmente. Este não é um argumento formal; é substancial. Se não é um argumento substancial, o PSD está de rastos e a pesca em águas turvas vai, mais cedo ou mais tarde, reduzi-lo à expressão eleitoral do PCP e do BE.

 

 

 

 

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publicado às 22:22

||| A frase.

por Tomás Vasques, em 10.09.08

«Sem Angela Merkel, não haverá acordo sobre o tratado. Cara Angela, receio que tenhamos ainda de recorrer aos teus bons ofícios para que este tratado se torne finalmente realidade»

 

Durão Barroso (Presidente do PSD há 4 anos – 4 repito - sucedido no cargo por Santana Lopes, Marques Mendes, Filipe  Meneses e Manuela  Ferreira Leite)

 

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publicado às 23:06

|||Rentrée política.

por Tomás Vasques, em 07.09.08

Terminou hoje a Festa do Avante. No comício de encerramento, Jerónimo de Sousa, disse o que lhe compete dizer: atacou as «políticas de direita» do governo, mas – escrevem os jornais – centrou parte da sua intervenção no aumento da criminalidade violenta, à qual o governo deu uma resposta «fraca». Aliás, Jerónimo de Sousa parece ter moldado esta parte do discurso pelo que, à hora do almoço, ouviu a Manuela Ferreira Leite, no encerramento da Universidade de Verão. A dirigente social-democrata também centrou o seu discurso na «insegurança»: não se sente que os criminosos sejam perseguidos e punidos, disse. O líder comunista copiou a frase ao dizer que se gerou um sentimento de que os criminosos ficam impunes e que o Estado está vulnerável ao crime. Ambos cederam ao efeito fácil: «isto» da segurança deve «render», falemos então no assunto. Para a rentrée se completar falta ainda ouvir as sábias palavras de Francisco Louça. De Paulo Portas já não se espera nada de relevante. No fundo, os discursos de Jerónimo de Sousa e de Manuela Ferreira Leite foram uma prenda de aniversário a José Sócrates.

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publicado às 21:27

||| O PSD demitiu hoje mais um ministro.

por Tomás Vasques, em 26.08.08

Há dias, o PSD, em comunicado, exigiu a demissão do ministro da Administração Interna. Hoje, a actual presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz, exigiu a demissão do ministro da Justiça. Quando é que o PSD, em vez de decapitar ministros, nos diz o que irá fazer de diferente caso venha a ser governo?

 

 

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publicado às 20:21

||| Estilos políticos.

por Tomás Vasques, em 27.07.08

Os nossos cronistas do quotidiano vaticinam as mais catastróficas consequências políticas à atitude deliberadamente distante de Manuela Ferreira Leite. Mesmo admitindo que têm razão, o que está por provar, agrada-me o estilo pedagogicamente discreto: marca a diferença dos que só «fazem» política para o «telejornal das 8 horas». Não estou de acordo com o conteúdo das intervenções, mas aplaudo o estilo, sobretudo numa época em que não há cão nem gato que não se ponha em bicos de pé para a fotografia. Espero que fique como exemplo.

 

 

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publicado às 15:01

||| Importa-se de repetir.

por Tomás Vasques, em 10.07.08

||| PSD [3]

por Tomás Vasques, em 01.06.08

Era tão importante saber quem ficaria em segundo lugar nas «directas» de ontem do PSD como a margem de vitória do novo presidente. Manuela Ferreira Leite disputará as próximas eleições com Sócrates, mas Passos Coelho adquiriu estatuto de futuro líder do partido.

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publicado às 01:29

||| PSD [2]

por Tomás Vasques, em 01.06.08

Santana Lopes ficou atrás de Pedro Passos Coelho nas «directas» do PSD. Cumpriu-se uma das «pequenas vinganças» de Luis Filipe Menezes.

 

 

 

 

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publicado às 01:10



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