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Vítor Dias pensa que me impressiona com manifestações de 100 000 professores, como se eu não conhecesse as manifestações de um milhão de pessoas convocadas, em Madrid, pelo PP do senhor Rajoy. A razão – e, sobretudo, quando se trata de uma luta corporativa – não se mede em número de manifestantes. Foi pena o 7 de Novembro não ter calhado a um sábado. Os professores teriam comemorado o 91º aniversário da revolução de Outubro…
Ou como escreve o meu amigo Lauro António:
«Eu sei que não é politicamente correcto concordar com esta conclusão, por demais óbvia, mas custa-me ver uma classe que tem dentro de si tanto e tão bom material humano, ser amesquinhada diariamente mercê de uma política sindical de todo em todo mal conduzida.
Os professores – classe a que desde sempre me orgulhei de pertencer! - eram uma das classes mais prestigiadas em Portugal, antes desta inglória polémica, onde ninguém tem a razão absoluta pelo seu lado, mas onde a actividade oratória do sindicalista Nogueira coloca a maioria do lado oposto aos professores. O Ministério da Educação não poderia ter melhor aliado. É que já se sabe sempre, com dias de antecedência, o que a "cassete" vem dizer. O desprestígio da política é total em casos como este.»