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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Sacarlett Johansson.
Ontem, o meu amigo Eduardo publicou uma imagem de Marilyn Monroe a propósito do meu curto comentário ao texto de José Manuel Fernandes, no Público, acerca de Noronha do Nascimento, o novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Estive quase um dia a meditar na resposta e cheguei à conclusão que me apetece publicar uma imagem de Sacarlett Johansson.

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publicado às 20:43

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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Distracções.
Meia blogosfera já comentou o título (aquilo não passa de um título) do Expresso «Portas e Marcelo lançam "pacto" para o aborto» Contudo, ninguém sublinhou o mais importante da "notícia": Zita Seabra organiza.

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publicado às 18:43

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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Ernest Hemingway e a anedota do DN.
O DN de hoje, assim como quem não quer a coisa, na última página, dá a notícia breve de que Ernest Hemingway – um dos meus escritores preferidos – teria afirmado (e escrito numa carta) que, em 1944, integrado como oficial no 22º Regimento da IV Divisão de Infantaria dos EUA, matou a tiro 122 prisioneiros alemães. Depois de Günter Grass ter assumido a sua participação nas SS só me faltava esta. Mas, como é hábito no jornalismo de meia bola e força, a pequena notícia do DN fica-se pelo folclore do “escândalo”: não diz que esta “novidade” está num livro de anedotas sobre escritores da autoria do jornalista alemão, Rainer Schmitz. Anedotas – repito. Outra coisa que o jornalismo despreocupado do meio bola e força não diz é que o próprio autor do livro considera que provavelmente se trata de fanfarronices do escritor e que essa “notícia” já tinha sido publicada, sem qualquer relevância, nos Estados Unidos, em 1992, num artigo da A Life Without Consequences, assinado por James Mellow. Aliás, o jornalista alemão conta ainda que Pablo Picasso não acreditou nessa história quando Hemingway a contou durante um jantar. "Isso é mentira" — disse Picasso na cara do norte-americano. Afinal de contas o jornalismo do meio bola e força transforma uma anedota numa notícia séria. Vejam lá se trabalham um pouco mais que a produtividade em Portugal está muito baixa.

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publicado às 17:52

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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Convicções.
Caro Jorge: penso que o apoio frontal a Lula da Silva não é uma questão de coragem, mas de convicção, na medida em que nunca me deixei manietar por raciocínios primários do tipo: quem apoia Lula, apoia a corrupção. Primeiro, a democracia (tal como ela é possível no Brasil); a seguir, o desenvolvimento económico e o bem-estar de quem trabalha; depois vem o resto. Esta hierarquia não desvaloriza os danos que a corrupção (que é transversal na política brasileira) provocam, quer no sistema democrático, quer na economia. De qualquer forma, amanhã saberemos o que o povo brasileiro pensa sobre o assunto. Esse é o único veredicto importante.
(Adenda: se colocamos as coisas no plano formal cabe-me perguntar se Lula da Silva foi acusado, julgado ou condenado judicialmente por qualquer facto ilícito? Estamos a falar, pois, nos planos ético, moral e político. )

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publicado às 17:06

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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Voyerismo é
... acompanhar os diálogos entre Autoestradas.

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publicado às 15:10

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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Luís Inácio Lula da Silva.

Em véspera de eleições presidenciais no Brasil, após o primeiro mandato de Lula da Silva, é quase unânime a opinião dos comentadores em relação a duas questões importantes. A primeira, tem a ver com os medos (mais um argumento político eleitoral para assustar do que outra coisa) da direita brasileira (e internacional) de que o “sindicalista” arrastaria o Brasil para um populismo à Chàvez. Enganaram-se! A segunda diz respeito a outro dos medos da direita: o caos económico. Enganaram-se, também. Em síntese: “o balanço da presidência de Lula da Silva parece justificar a sua reeleição à primeira volta: a economia cresceu, a estabilidade macroeconómica está garantida, o número de brasileiros a viver abaixo do limiar da pobreza extrema reduziu-se e Lula resistiu às duas doenças endémicas da política da América Latina, o despotismo e o populismo.” (Manuel Carvalho, Público). Finalmente a corrupção. Lula da Silva não conseguiu diminuir os níveis de corrupção que afectam a complexa teia do poder (local, estadual e federal) no Brasil há muitas e muitas décadas. À falta de outros, foi este o único argumento utilizado nesta campanha eleitoral contra Lula. A avaliar pelas sondagens, tais argumentos beliscam, mas não matam. Quer isto dizer que à boa maneira brasileira, o Zé-povinho, sobretudo os mais desfavorecidos (os maiores beneficiários do crescimento económico e da redistribuição da riqueza criada) dizem: “Então é só este? E que é dos outros? Pelo menos este ajuda o pessoal.” Amanhã se verá o resultado, mas o povo brasileiro ganha mais com a vitória de Lula da Silva do que com a sua derrota.

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publicado às 13:05

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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Até amanhã.
(Terry Rodges -The Inluence of Civilization, 2005, 56" x 72 ", oil on linen)

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publicado às 01:31

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por Tomás Vasques, em 30.09.06
Liberalismo à la Arroja.


Os companheiros do senhor professor doutor Arroja têm vistas curtas; direi mesmo demasiado curtas para a missão histórica a que se propõem: ganhar um espaço político para o liberalismo (entendido como eles o entendem) na sociedade portuguesa. A propósito de coisa nenhuma (um pouco ao estilo da minha prima Josefina que diz coisas para não estar calada), encontraram um cartaz do partido comunista francês de 1947 contra a entrada de dólares em França no quadro do Plano Marshall. E, demonstrando não perceberem patavina do que quer que seja, roçando um grosseiro ressabiamento, concluem: «Já na altura tinham um QI semelhante ao que demonstram hoje, o que até poderá constituir uma fortíssima prova contra o evolucionismo.» Lindo, dirá qualquer pessoa de bom senso. Como é que estes senhores poderão entender que a questão era ideológica e não de QI? Quem é que está em melhores condiões do que eu para lhes explicar isso?Porque se fosse de QI, atendendo à craveira dos muitos intelectuais que em 1947 estavam no PCF (ou eram seus companheiros de viagem) estes senhores que, hoje, escrevem estas baboseiras, seriam considerados atrasados mentais. Se querem ganhar algum espaço político levem a luta para o terreno ideológico e não para o nível do QI porque aí, por muito que se esforçem, ficam claramente diminuídos.
(Adenda: assim não vale. Este post, apesar de actual, ficou desvalorizado porque o autor do post por mim citado alterou o seu texto retirando a referência ao QI. ( Escreve agora: "Desde essa altura até hoje, mantém-se petrificados no tempo, o que até pode constituir uma fortíssima evidência contra o evolucionismo.", o que já é inquestionável e tinha dispensado o meu comentário). Se tal se ficou a dever a esta humilde referência valeu a pena!)

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publicado às 01:17

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por Tomás Vasques, em 29.09.06
É por estas e por outras...
«Israel usou míssil teleguiado de precisão no ataque contra posto da ONU»

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publicado às 23:29

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por Tomás Vasques, em 29.09.06
Pragmatismo.
O Paulo pergunta: «Em nome de um funcionamento mais eficaz do nosso sistema democrático, não seria possível que PS e PSD estabelecessem um acordo de cavalheiros segundo o qual quem estivesse no governo disponibilizaria toda a informação que a oposição solicitasse?» Mas eu sei que ele sabe muito bem qual é a resposta, tal como eu sei: quando estiverem os dois, PS e PSD, ao mesmo tempo, no governo ou na oposição.

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publicado às 22:59

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por Tomás Vasques, em 29.09.06
Pequenos prazeres:
«Diplomacia Pacóvia »

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publicado às 18:21

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por Tomás Vasques, em 29.09.06
O metalúrgico.

José Manuel Fernandes trata, hoje, no Público, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça abaixo de cão. Não sei se é um excesso de zelo do editorialista na defesa do pacto da Justiça ou se tem razão. Mas se assim for - se tiver razão - ainda é mais grave. Se a terceira figura do Estado e a primeira do Poder Judicial é assim retratado e maltratado, o que nos resta? Transcrevo a parte final do texto A estratégia da aranha (sublinhados meus):
«Se era aconselhável que um presidente do Supremo Tribunal desse mais atenção a Montesquieu e ao princípio da separação de poderes do que à cartilha da CGTP, Noronha de Nascimento fez exactamente o contrário. Reivindicou como um metalúrgico capaz de ser fixado para a posteridade numa pintura do "realismo socialista" e, esquecendo-se de que é juiz e representante máximo do "terceiro poder", o judicial, pediu assento à mesa do "primeiro poder", o executivo. É certo que o poder do Conselho de Estado é tão inócuo como o penacho de ser presidente do Supremo Tribunal, só que a reivindicação contém em si duas perversidades. A primeira é ser sinal de que Noronha de Nascimento se preocupa mais com o seu protagonismo público do que com os problema da justiça. A segunda, bem mais grave, é que o homem se disponibiliza para ser o rosto de uma fronda dos juízes contra as decisões reformistas do poder político, neste momento objecto de um consenso alargado entre o partido do Governo e a principal força da oposição. É tão patético que daria para rir, não estivéssemos em Portugal e não entendêssemos como funcionam as estratégias das aranhas. O homem, creio sem receio de me enganar, é tão inteligente e habilidoso como é perigoso. Até porque tem já um adversário assumido: o novo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, um dos raros que tiveram a coragem de lhe fazer frente

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publicado às 15:12

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por Tomás Vasques, em 29.09.06
Foto do dia.
(jordan matter - snowy night, washington heights).

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publicado às 09:32

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por Tomás Vasques, em 29.09.06
Alexandre Herculano, lembram-se?
Em Setembro de 1877 morreu Alexandre Herculano. Todos os anos, em Setembro, passa mais um ano sobre a sua morte. A vulgaridade do acontecimento enforca-nos no esquecimento. Herculano nada diz aos nossos jovens porque a Educação nos nossos dias apela mais ao esquecimento do que à memória. Por isso, relembro aqui um texto de Vitorino Nemésio (Se bem me lembro...) sobre Herculano: «Mais do que um escritor, ele foi o que se chama uma pessoa; quer dizer: aquilo que responde por si diante do universo e que deus não deixa perecer. Uma pessoa conhece-se pela consciência, como um veleiro pelas velas, e a de Herculano era vasta e de muito vento. O seu temperamento, tipicamente português. Oliveira Martins, que sabia disto de homens, chamou-lhe “um D. João de Castro da burguesia do século XIX”, e era. Nós de D. João de Castro sabemos sobretudo a história das barbas empenhadas; mas isso chega. Eram os tempos fantásticos em que, como diz um amigo meu, esta estupenda afirmação de um homem por um pelo era possível.»

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publicado às 00:58

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por Tomás Vasques, em 28.09.06
Memórias.
«Pastelaria Ferrari»

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publicado às 23:31

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